Busca por palavras

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz 2011!


Mais um ano se finda e um novo se inicia. Assim é a vida, uma sequência de ciclos que se sucedem nos deixando as vezes com extrema alegria e as vezes com náuseas... Algumas promessas cumpridas e outras frustradas. Fica um sentimento de que poderia ter-se feito mais, mas também há um sentimento de que conquistou-se coisas importantes. Você também se sente assim? É, não somos perfeitos, sendo assim, enquanto pisarmos sobre este solo, sempre teremos a sensação de que precisamos melhorar. Neste novo ano, desejo a você o melhor que se possa desejar, muita paz, amor, alegria, e principalmente, que Deus nos ilumine a nos transforme a cada dia segundo a sua imagem. Se você tem esse desejo, desejo que você deseje mais ainda e se não tem, desejo que passe a ter e que viva a transformação que Deus reservou para aqueles que o conhecem! Feliz ano novo e feliz coração novo!

Em Cristo,

Clébio Lima de Freitas

domingo, 19 de dezembro de 2010

Uma resposta complicada para argumentos complicados de um kardecista


Caro Kerdecista,


Não sei se você já estudou Hermenêutica Bíblica, se não, vou dar-lhe uma das suas regras básicas de forma simplificada: Ao interpretar um texto, analise o contexto. Como já me disseram muitas vezes, um texto fora do contexto é pretexto... Percebo que vocês kardecistas gostam muito de usar a Bíblia contra a pregação cristã, mas por que, se vocês mesmos afirmam que a Bíblia não é a Palavra de Deus? Amigo, ou a Bíblia é a Revelação Especial de Deus aos homens, ou não serve para fundamentar argumentos em relação ao espiritual, pois neste caso, suas afirmativas seriam apenas fábulas, historinhas que os adultos contam para que as crianças tenham medo e os obedeçam. Minha concepção sobre as Escrituras é diferente, elas têm o poder de transformar as vidas de pecadores, revela fatos que ao longo do tempo se cumprem, logo não há porque eu duvidar que suas promessas ainda não cumpridas se cumprirão.

Vou responder-lhe baseado em seus argumentos chaves.

Primeiro argumento: Jesus defendeu a reencarnação.

Bem, não esqueça a regra da hermenêutica: Ao interpretar um texto, analise o contexto. Muitos já caíram em heresia por interpretar textos bíblicos sem analisar o que o resto da Bíblia diz sobre determinado fato, é por isso que existem tantas ceitas afirmando coisas sem sentido por aí e usando o nome de Jesus. Segundo você a Bíblia afirma que João Batista é a reencarnação de Elias. Veja, se você houvesse lido a história de Elias, saberia que ele foi arrebatado em vida aos céus, logo, ele não morreu, logo não pode ter reencarnado (2 Rs 2.11). Jé sei, você vai dizer: “que história absurda”, mas é isso que a Bíblia registra, esta Bíblia que você usa para defender a reencarnação. Quando Jesus afirma que João Batista é o Elias que havia de vir, estava se referindo ao seu ministério, que era bastante parecido, na verdade, o que os profetas estavam dizendo é que aquele que viria antes do Senhor para preparar o caminho teria as mesmas características de Elias, e como eles foram parecidos! Ora, se João batista fosse a reencarnação de Elias, como você defende, ele saberia, pois ela judeu e conhecia as profecias, mas interrogado se era Elias que ressuscitou, ele disse: Não sou (Jo 1.21).

Segundo argumento: É impossível que um corpo decomposto ressuscite.

Que coisa, a Bíblia diz que pode e Jesus diz que pode também. Essas são verdades pregadas por Jesus, se não crê, leia Mateus cap. 24, leia Apocalipse, leia os Profetas, leia a Bíblia, meu caro. O julgamento dos homens é um fato do qual nenhum pecador conseguirá fugir.

Terceiro argumento: Nascer de novo é reencarnar.

O encontro de Jesus com Nicodemos é um dos mais inspiradores. Nicodemos se confundiu quando Jesus disse que é necessário nascer de novo para poder entrar no Reino de Deus. Então Nicodemos pergunta se deveria entrar de novo no ventre de sua mão e nascer. Jesus pergunta retoricamente: “Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?” (Jo 3.10). Parece que os judeus não eram tão sabedores da reencarnação como vocês dizem, do contrário teria entendido seguindo esta sua linha de pensamento. Jesus disse: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.”, logo não devemos entender essa afirmação levando para o lado carnal, mas para o espiritual, um novo nascimento espiritual, uma nova vida, tudo do zero, tudo de novo, sem culpa, sem pecados, pois Deus os perdoou e esqueceu-se deles, e doravante, vivendo uma nova vida, seu sangue nos purifica de todo pecado (1 Jo 1.7). De fato, Cristo nos faz nascer de novo em vida (1 Co 5.17).

Quarto argumento: Deus seria injusto em nos perdoar.

O que significa perdoar pra você? Para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa significa:

1. Conceder perdão, absolver da pena.
2. Isentar de dívida.
3. Aceitar, suportar, tolerar.
4. Poupar.

Perece-me que perdoar significa deixar que seu devedor saia isento de lhe pagar uma dívida, se você exige algo, não é perdão. De fato, se Deus não tivesse a dádiva de perdoar, não nos pediria que perdoássemos nossos devedores, como Jesus faz no Pai Nosso: “Perdoa nossas dívidas como perdoamos nossos devedores”. Deus sempre dá o exemplo pra depois nos pedir que façamos. O perdão deve ser dado quando o devedor não possui a capacidade de pagar a dívida. Nós não somos capazes de pagarmos nossa dívida com Deus, somos pecadores e nossa natureza nos levará sempre em direção ao pecado, não importa quantas “vidas” vivamos (Rm 3.23). Viver este perdão de Deus é mais do que simplesmente afirmar que o recebeu, como diz 1 Co 5.17 que eu já citei: “Quem está Cristo nova criatura é”, isso é viver uma fé verdadeira, pois a fé verdadeira nos leva em direção a uma vida piedosa, quem não vive piedosamente não recebeu essa nova vida em Cristo.

Conclusão:

Essas palavras provavelmente vão ter um trabalhão pra perfurar tantos pedregulhos, mas se você sentiu algo diferente ao lê-las, sugiro que ore, como um irmão meu que você afirma ser, e peça a Deus que lhe revele a verdade e ponha toda esta parafernália de livros que você estuda de um lado e a Bíblia Sagrada de outro e analise os conteúdos e decida em aceitar as palavras do Mestre ou as de falsos mestres: “Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” (Mt 22.29).

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Você tem o direito de dizer: "Por que?".

A verdade, ou melhor, a busca pela verdade, movimenta o mundo. São tantas teorias, especulações e opiniões... Alguns ficam confusos, outros se exaltam afirmando deterem a verdade, mas a verdade é que ninguém sabe de tudo, logo não se pode impor uma forma de pensar.

Quer um exemplo?

Quantos já não afirmaram que Deus não existe? Mas ninguém jamais esteve em todos os lugares do mundo e ao mesmo tempo para poder afirmar com toda certeza: Não há Deus! Mas que ironia! Em todas as partes do mundo encontraremos alguém afirmando já ter encontrado a Deus, logo ele parece estar em todas as partes do mundo! Sabe, essa é a prova cabal de que uma forma de pensar jamais deveria ser imposta. Pensar é uma dádiva de Deus, logo é nosso direito pensar e quem pensa formará opiniões, sendo que as aceitará quem quiser. A questão é simples, ninguém deve ser forçado a seguir uma linha de pensamento e do mesmo modo ninguém deve ser forçado a abandonar sua linha de pensamento. Mas por que? Por causa da dúvida, por causa dos porquês.

Quer outro exemplo prático?

Homossexualismo e homofobia, duas palavras muito citadas atualmente. No meio da controvérsia estão os homossexuais que reclamam de preconceito, os que são heterossexuais, mas apoiam os homossexuais, os heterossexuais que são contra os homossexuais e agem de forma preconceituosa e outros como eu que são heterossexuais, são contra o homossexualismo por questões várias, mas não tratam os homossexuais com desrespeito, inclusive desenvolvendo amizades com alguns, como é o meu caso. Discordar é uma coisa, tratar com desrespeito é outra coisa. Os que são a favor do homossexualismo dizem que pessoas como eu são homofóbicas (vocábulo que significa ódio contra os homossexuais). Tratam-nos como homofóbicos, pois entendem que homossexualismo é algo nato e irreversível, logo não pode ser considerado anormal. Não obstante, pessoas como eu procuram expressar suas opiniões o mais branda e pacificamente possível, pois entendem que ser homossexual é uma escolha, apesar de algumas pessoas passarem a ser por experiências desagradáveis com o sexo oposto. Conheço uma mulher que decidiu ser lésbica depois de ter sido estuprada. Outro caso é o de uma aluna de minha mãe de alguns poucos aninhos de idade que odeia meninos, odeia mesmo, não quer nem chegar perto, e sua mãe é lésbica, logo, tem sido claramente instigada a odiar homens. Ao meu ver, qualquer prática baseada no ódio é ruim e deve ser tratado como anormal. Odiar homossexuais é errado, mas não é porque é ódio contra os homossexuais, é porque é ódio; o ódio é ruim e deve ser desestimulado seja ele por quem for. Se esses casos não forem doenças psicológicas, não sei o que são. Perceba, enquanto há pessoas por aí afirmando que homossexualismo é genético, outras decidem-se por serem homossexuais por causa de experiências desagradáveis, pelo menos em alguns casos é assim que acontece. Ao mesmo tempo em algumas igrejas, homossexuais se convertem e abandonam a prática homossexual, dando-nos a prova de que a prática é reversível, mas a pregação cristã é muito “politicamente incorreta” pra que tais dados sejam divulgados.

O que podemos tirar disso tudo? Existem preconceitos em relação aos homossexuais assim como existem homossexuais querendo deixar a prática e daí se tira que nossos conceitos são limitados pela informação que temos até o momento. Logo, não despreze opiniões contrárias, pois elas podem estar certas ou erradas. Se estiverem certas, você estará afundando no abismo da ignorância e se estiverem erradas você perderá a oportunidade de mostrar a verdade através de uma discussão sadia.

Você discorda de mim? Dê graças a Deus, meu amigo, pois ainda temos o livre acesso à discordância e à defesa de nossas ideias. Você pode fazer a seguinte pergunta: "Por que?".

Cordialmente e em homenagem a todos os homossexuais que discordam de mim,

Clébio Lima de Freitas

domingo, 5 de dezembro de 2010

Dança com Lobos X Pregações Triunfalistas


Sabe quando você percebe mensagens de pessoas não evangélicas que te inspiram mais do que ouvir certas “pregações”? Quando uma história que nada tem a ver com a Bíblia te fala mais profundo do que ouvir as divagações teológicas dos malabaristas evangélicos da atualidade? Nesse sábado isso aconteceu comigo. Um filme que trata de uma história nada sobrenatural ou “impactante”, mas que nos leva a refletir sobre quem somos. Dança com Lobos, com o ator Kevin Costner. Um filme que começa com um cenário de guerra, os EUA tentando expandir suas fronteiras. No meio do combate o protagonista, John Dunbar se vê ferido e na iminência de ter sua perna amputada. Como os médicos estavam cansados resolveram dar uma pausa, o bastante para que John fugisse e voltasse ao campo de batalha. Na tentativa de ser baleado pelos inimigos para não ter a perna amputada, os incitou a que atirassem nele, o bastante para que perdessem a concentração e fossem atacados pelos soldados companheiros de Dunbar e perdessem a batalha. Passa ele então de suicida a herói, condecorado, ele pede para ir à fronteira e é enviado ao mais avançado posto e seu superior, o único que sabia de seu posto suicida-se.

Na solidão de seu posto tem a oportunidade de manter contato com os índios e por meio de uma obra do acaso tem a oportunidade de obter a confiança deles. Os índios lhe põem o nome de Dança com Lobos, pois um lobo passa a se aproximar do forte e a guardá-lo, avisando Dunbar quando há perigo, em certa cena ele aparece tentando se aproximar do lobo, dando a aparência de estar dançando com ele. Com a aproximação com os índios, percebe que eles não são tão maus e violentos como lhe disseram, e mais, percebe que em alguns aspectos os índios são mais civilizados que os brancos. De repente ele se vê usando as armas do forte em benefício da aldeia, ajudando-os a vencer uma tribo inimiga. Daí em diante Dunbar não era mais um soldado, mas um índio branco e odiado pelo exército, sendo considerado um traidor.

Lições do filme:

Nesse ponto, não entenda que prego que todos os caminhos levam a Deus, quero obter lições relacionadas às escrituras abstraindo, usando a história como ilustração.

1 – Deus nos faz seguir por caminhos adversos pra nos ensinar lições importantes. Circunstâncias podem nos levar a refletir e compreender o mistério da salvação. Numa situação vulnerável Dunbar descobre que os índios não eram problema, mas solução, passaram a fazer parte de sua vida e lhe ajudaram quando precisou. Muitas vezes um ímpio não consegue vencer o preconceito a fim de dar ouvidos à mensagem do Evangelho e ser edificado por ela, mas quem venceu essa barreira descobriu quanto é valioso servir a Cristo. Passamos a fazer parte de uma grande família onde esses novos irmãos se amam e fazem de tudo pra ajudar uns aos outros. Parece utopia, mas em meio à apostasia a fé verdadeira ainda prevalece, basta abrir os olhos e ver. Após vencer os preconceitos Dunbar ouve uma frase muito profunda: John Dunbar, você está seguindo por um caminho que te levará a ser um verdadeiro humano. Que declaração! Fazendo o paralelo, Deus nos transforma através da ação do Seu Espírito em direção ao homem perfeito, à imagem de Cristo e isso acontece quando deixamos os costumes do mundo e passamos a nos sujeitar à vontade de Deus a seguir valores não muito populares pela sociedade hodierna.

2 – John Dunbar afirma que não se sentiu mal quando matou os soldados brancos, pois eram maus e mereciam a morte. Veja esboçada aí a justiça da lei no A.T: “A alma que pecar, essa morrerá”. Na verdade todos merecemos a morte, pois todos pecamos, porém Cristo, Deus encarnado, morreu em nosso lugar para pagar por nossos pecados. Sendo assim, não mais vivemos nós, mas Cristo vive em nós. Estamos mortos para este mundo e ressuscitados para Deus e seu reino assim como ele ressuscitou. De agora em diante as coisas velhas passaram e tudo se fez novo. Já não somos mais quem éramos, mas somos novas criaturas.

Conclusão:

Apesar das limitações, o filme possui conceitos bastante profundos e em essência defendidos pelas Escrituras, mas não chega ao cerne do Evangelho. Tirando essas limitações de uma historia secular, quão profunda é em relação às pregações rasas e histéricas que ouvimos por aí.

Em Cristo,

Clébio Lima de Freitas

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