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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Quatro características de Moisés reveladas em suas orações

"Então lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui."
Êxodo 33:15 

Resultado de imagem para moises fala com deusEste é um fragmento de um dos muitos diálogos de Moisés com o Senhor Deus. Quando li este texto fui levado a refletir sobre nossas atitudes como servos de Deus. Moisés, a grande figura bíblica depois de Cristo pede a Deus que vá com o seu povo, e se não for assim, que não sejam levados a lutar sozinhos. Este texto nos mostra atitudes próprias de um servo de Deus. É bem provável que teríamos uma igreja muito mais triunfante sobre esta terra se tivéssemos mais servos de Deus com essa atitude. Senão vejamos:

1 – Moisés é sincero diante de Deus

Temos sido sinceros diante de nosso Deus? Moisés demonstra estar ciente da grande missão que Deus lhe deu e é sincero em relação a isso. Deus sabe de todas as coisas. Não adianta se fazer de forte diante de Deus. O que devemos ter em mente é que quanto mais despojados de nós mesmos formos diante de Deus, mais estaremos próximos de vermos o agir de Deus nas nossas vidas. Moisés não se fez de forte, ele explicitou a Deus sua pequenez, sua fraqueza como homem e pediu humildemente que Deus estivesse sempre com ele. Veja o que Deus nos diz em Filipenses 4.6:

Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.

2 – Moisés confia no poder de Deus

Estamos usando as armas corretas? Moisés tinha um modesto exército a sua disposição. Não eram os hebreus a nação mais forte belicamente daquela época, porém o fato de terem fugido do Egito certamente causou um grande temor nas nações ao redor. Mesmo assim Moisés não pôs a sua confiança em si próprio ou na força dos hebreus, mas apenas em Deus.c Temos confiado no poder soberano de Deus, ou temos tentado lutar com nosso próprio braço? Em se tratando das coisas espirituais, temos que usar as armas espirituais que Deus nos deu. Foi o poder de Deus que fez e faz diferença na história daquele povo. A nós, igreja do Senhor, ele nos deixou este texto maravilhoso:

Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Efésios 6:11-13)

3 – Moisés confia somente em Deus

Temos confiado somente em Deus? Veja o que ele diz a Deus: “Se tu mesmo não fores conosco...”. Moisés não queria somente hostes angelicais, queria o próprio Deus agindo naquele negócio. Deus assim fez, como nuvem de dia e como fogo à noite acompanhou seu povo. Temos despojado do meio de nós os ídolos? Temos despojado de nossas vidas a confiança em terceiros, como se a graça de Deus não fosse suficiente? Moisés confiou somente em Deus para a realização daquela grande obra. Devemos estar cientes de que Deus nos é suficiente. Não precisamos de outro salvador além de Cristo. Não precisamos de outra revelação além da Bíblia Sagrada. Não precisamos de outra bênção Além da salvação em Cristo Jesus!

4 – Moisés não queria dar um só passo sem que Deus estivesse consigo

O que nós como igreja do Senhor precisamos entender é que fomos chamados para uma obra excelente e honrosa. Não somos uma mera corrente filosófica. Não somos um mero movimento social. Não precisamos confiar no nosso raciocínio lógico nem na ciência ou na política para termos sucesso como servos de Deus. Imbuídos da consciência de que essa obra é espiritual e transcende aos ditames desta terra, não nos tornaremos meros defensores de valores morais, seremos antes representantes, mensageiros de Deus e ele se manifestará em nossas vidas. Não queira ser apenas um grande orador, queira ser antes um pequeno e humilde servo de Deus. Com esta característica incomum, um discurso desajeitado pode fazer muito mais efeito, quanto mais um discurso eloqüente acompanhado de característica tão rara. Um conhecimento amplo e aprofundado das Escrituras e da Teologia pode ser muito marcante na vida de um ministro do Evangelho, outrora se ele não for um homem de oração, toda essa carga poderá lhe afundar em um mar de egoísmo e incredulidade. Queria Deus em cada passo dado em seu ministério e você verá uma nação de escravos ser liberta para servir a Deus! Sejamos éticos, humildes, verdadeiros, honestos, amorosos, defensores da verdade e da justiça e não seremos confundidos pelas mentiras do inimigo.

A Deus somente a Glória!


Clébio Lima de Freitas

terça-feira, 26 de maio de 2015

[Blog do Ciro] ® : Você conhece o pregador José dos Clichês?

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domingo, 26 de abril de 2015

Qual briga devemos comprar?

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Tenho lido textos e assistido vídeos sobre política ultimamente, eu gosto de ouvir os dois lados, porque entendo que ninguém é dono da verdade. Tenho sempre tentado enxergar os caminhos do Brasil nas teses que eu tenho estudado. Eu aprendi a ouvir mais do que a falar, talvez pelo ambiente hostil ao qual eu sempre fui submetido como conservador em meio a liberais (quando falo em liberais, me refiro à moral e não à ideologia política, não há muitos politicamente liberais no Brasil), e me especializei mais em escrever do que em falar. Eu normalmente não sou bom em debates porque o meu raciocínio é lento e eu gosto sempre de remoer algo bastante antes de dizer o que penso sobre o assunto, e mudei muito de opinião sobre questões polêmicas tais como casamento homossexual, aborto, celulas tronco, entre outras, não em relação a elas propriamente ditas, mas á forma de tratar delas. Normalmente passeio um pouco entre o pensamento liberal e o conservador, pois entendo que a moral deve ser preservada se queremos progredir como sociedade, mas vejo essa mesma moral ameaçada quando dou poder ao Estado para controlá-la, isso é perigoso. Quero dar uma opinião sobre a questão da moral cristã em contraste com a liberdade apregoada pelo liberalismo político e sinceramente, nunca vi ninguém falar nada parecido com o que vou dizer, muito embora ache que algumas pessoas pensem como eu, mas não queiram expor seu pensamento, ou não o consigam. Percebo que, em debates, o pensamento cristão sai em desvantagem principalmente porque é preciso tempo e uma linha de raciocínio bem clara para expormos nossa maneira de pensar e nossos rivais não nos deixam concluir nosso raciocínio, uma interrupção seguida de uma acusação infundada tira qualquer um do sério... Essa é sem sombra de dúvidas uma das razões pelas quais eu prefiro escrever do que debater, já que ninguém me interrompe enquanto escrevo, já enquanto falo…
Afinal qual é a razão de os evangélicos estarem sendo bombardeados hoje por todos? Pensamos que a imoralidade para a qual caminhamos nos levará à derrocada de nossa sociedade. Entendemos que a família heterossexual deve ser a única existente, que crianças não devem ser assassinadas dentro do útero de suas mães, que a dignidade humana deve ser preservada, mesmo que em estágios iniciais de nossa existência. É assim que pensamos e é isso que pregamos e não temos a menor intenção de obrigarmos quem quer que seja a pensar como nós ou a agir como nós. Apenas queremos ter o direito de nos expressarmos sobre isso a fim de tentarmos convencer a muitos pela pregação. Por conta desse processo de pregação e de conversão de muitos à nossa forma de pensar, temos alguns atritos com outras filosofias e daí surgem os embates, afinal estamos crescendo e isso assusta a  muitos.
Daí vem a questão de nós os protestantes, conservadores que somos, sempre tendermos a nos aproximar dos liberais, já que assim garantimos nosso direito de livre expressão e de livre prática religiosa, fora do liberalismo, estaríamos ferrados, e pra entendermos isso basta olharmos para a história. Todo sistema político totalitário tende a perseguir qualquer grupo que cresça paralela e independentemente do Estado, como é o caso da Igreja, é uma questão de poder. Isso aconteceu no Império Romano, na Alemanha nacional-socialista, nas nações socialistas atuais. A influência dos líderes cristãos pode fazer desmoronar o poder de qualquer líder político em questão de instantes, logo a resposta é desestabilizar, dividir para conquistar e em última instância, matar mesmo quem quer que se oponha ao regime político. hoje no Brasil estamos sofrendo ainda a primeira fase, a tentativa de desestabilizar.   Quero deixar bem claro que isso não acontece só com a religião, qualquer grupo influente e independente sofre com regimes totalitários.
Tendo tudo isso em mente, cria-se na cabeça de inúmeros cristãos a idéia de coitadismo, de que estamos sendo perseguidos a todo instante e quase que instantaneamente tendemos a recorrer ao Estado para proteger a sociedade da imoralidade em que a sociedade está submergindo para nos protegermos. Algo não muito compatível com a idéia liberal de que as pessoas devem ser livres para serem diferentes, individuais, fazerem o que tiverem vontade de fazer, sem a interferência do Estado, desde que obviamente não interfiram na liberdade uns dos outros. essa é uma questão complexa, já que em tese, a imoralidade não afeta só a quem a pratica, mas a toda a sociedade, logo o conservador entende que está defendendo a todos quando luta contra a imoralidade.
Tenho refletido muito sobre isso e cheguei à conclusão de que estamos partindo de um pressuposto errôneo. Um pressuposto negado pelo próprio liberalismo político e pela nossa fé, mesmo que indiretamente. O de que o Estado é eficiente. Criamos a expectativa tola de que o Estado vai evitar que homossexuais vivam juntos ao não reconhecer o casamento homossexual. Sabemos que o Estado é ineficiente e que não conseguirá barrar uma tendência mundial de ir contra os princípios cristãos. Alguém dirá: mas a questão não é evitar que o ato aconteça, mas evitar que o ato seja incentivado. Ora, o fato de o Estado não reconhecer o casamento homossexual não nos levará a uma diminuição de casos homossexuais, já que, sem o reconhecimento, o homossexualismo continua avançando em aceitação na nossa sociedade. Outro dirá: É uma questão de princípios, o Estado não deve reconhecer algo ilegítimo. Bem, o casamento homossexual é ilegítimo para nós, para eles não, isso nos leva à questão do pensamento liberal, que não somos donos da verdade, apesar de entendermos que estamos certos. Por isso entendo que não faz sentido lutarmos contra essa tendência via Estado. Não estou dizendo que devemos aceitar ou concordar com a prática. Somos livres pra pensar e falar o que quisermos, assim como eles. Chego à conclusão de que estamos lutando em vão não pelo fato de que não possamos conseguir barrar o casamento homossexual, ou o aborto despropositado, ou o uso de embriões humanos para experiências, etc.., mas entendo que mesmo que isso aconteça, as práticas continuarão ocorrendo pelo simples fato de o Estado ser ineficiente.
Acredito que abri um novo precedente na minha discussão. Alguém poderá achar que eu sou um conformado, que acho que as coisas estão caminhando para uma tendência apocaliptica e que não tem jeito de consertar essa bagunça. Eu creio que tem jeito sim, mas também creio que essa mudança é limitada a indivíduos e no máximo a grupos ou até mesmo a grandes massas isoladamente, em termos geográficos, em meio a esses bilhões de habitantes do planeta Terra, mas que pra maioria é mais fácil nadar junto com a corrente. Também acredito que, mesmo com a ineficiência do Estado, há posições pelas quais devemos brigar no congresso, como por exemplo, contra o aborto despropositado, experiências com embriões humanos, afinal, com a vida humana não se brinca, mas não devemos nos limitar a isso. O mais importante é pregar o Evangelho porque é ele que transforma e que muda a mentalidade corrompida pelo pecado. É nesse campo que devemos travar os maiores embates. É aí que está a nossa luta.

Pra resumir, deixo aqui uma declaração que eu tenho o prazer de fazer:

É Cristo que salva!

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